Ofereço ao cansaço
a pausa merecida
e do meu espaço
observo a vida.
Aves diligentes
cruzam o azul
do céu infinito
e entre trinados
vão seguindo o Sol
para além dos montes.
Regressam depois
sem pressa, felizes
e em harmonia
procuram,
na copa das árvores,
o tecto
que lhes guarde o sono.
E deste silêncio,
de quietude e paz,
guardo a certeza
que viver é simples
quando a liberdade
nos deixa sonhar.
Beja, 12/11/99
Autora: Mª Fernanda Argel (mãe)
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