Num pomar
te pu-
de saber
Tronco nu
de mulher
P´la seiva
Te pude provar
Se que deseja
Ninguém soube
eu sei
Quanto sob
a maciei-
ra fomos
Como eram
e souberam
Os teus pomos
Nem sábios
Sabem os lábios
Desse (doce) gosto
Como das tuas
As duas
Maçãs do rosto
Sabem bem
Não sabe ninguém
Nem saberão
como depois
sob a copa
em cópu-
la depois
Quão
uno outro
soube o teu corpo
Quem sabe
onde cabe
tanto amor
quanto acho
no cacho
dos teus seios
tão cheios
de sabor.
Évora, 14 de Novembro de 1993
Do meu querido Xavier, nos tempos da Universidade de Évora, um verdadeiro artista.
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