Percursos
No branco do casario
Que o sol afaga
No silêncio da Planície
Que aquieta a alma
No bailado das searas
Que a brisa produz
No rubro das papoilas
Que beijam malmequeres
No matiz dos girassóis
Que enche a paisagem
Nos densos olivais
Que a riqueza contempla
Na água pura das fontes
Que à sede dá prazer
Na beleza do património
Que artistas perpetuaram
Na nostalgia dos cantares
Que a sensibilidade respeita
Na mesa saborosa
Que o paladar divulga
Nos rostos cansados
Que a vida marcou
O povo hospitaleiro
Se reconhece
E eu te venero
Nobre Alentejo!
Autor: a minha mãe!
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